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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mulheres podem engravidar após ter câncer de mama

A pesquisa mostra mais: a gravidez seguida de amamentação pode ter um efeito protetor

Para muitas mulheres, receber um diagnóstico de câncer de mama era ainda mais doloroso porque, com ele, vinha o fim do sonho de ser mãe. Mas isso mudou. Um estudo recém-publicado mostra que o mito de que as mulheres não podem mais engravidar depois de ter câncer de mama é realmente só isso: um mito!

“Uma vez que nós tivermos um tratamento com sucesso do câncer de mama, não há contraindicação de se engravidar”, explica a médica a Adriana.

“Nossa, muito boa notícia isso”, comemora a securitária Adriana Mendes.

Ela precisava mesmo de boas notícias. Com 32 anos de idade, recebeu diagnóstico de câncer de mama, justamente quando se preparava para realizar o sonho de ser mãe.

“Ela falou que eu poderia ter problema para engravidar. Aí eu fiquei muito mal. Foi um baque muito maior do que saber que eu estava com câncer”, conta Adriana.

“Ela disse: está com câncer de mama e vais ter que fazer mastectomia radical, quimioterapia e não se sabe se tu vais conseguir ter filhos’”, lembra a promotora de Justiça Débora Cardoso.

Muitos médicos ainda não recomendam a gravidez depois do tratamento. O que se imaginava é que não engravidar seria um modo de evitar o reaparecimento do tumor.

Era um raciocínio lógico. As células de câncer de mama se reproduzem e se alimentam usando os hormônios. E a gravidez é uma explosão de hormônios no organismo da mulher. Portanto, a gravidez faria ressurgir o tumor. E o conselho dos médicos era: não engravide. Só que os casos de mulheres que engravidaram por acaso acabaram provando que a realidade é diferente.

Foi o médico egípcio Hatem Azim que trabalha no Hospital Jules Bordet, na Bélgica, quem juntou vários estudos feitos ao redor do mundo para afirmar que mulheres que engravidam depois do tratamento de câncer de mama não têm risco maior de ter uma recaída do que as outras. “Eu sou a prova vida da pesquisa”, afirma a promotora de Justiça Débora Cardoso.

A pesquisa também mostra mais: que a gravidez seguida de amamentação pode ter um efeito protetor, diminuindo as chances de o tumor voltar. As conclusões são da observação de casos.

Mas o médico explica que a ciência ainda não entende bem por que isso acontece. Pode ser a própria explosão hormonal, que teria efeito inverso do que se pensava. Ou talvez os anticorpos produzidos pela mulher contra células estranhas do feto, que matariam também as células de câncer. Mas tudo isso precisa ainda ser confirmado.

A doutora Solange Sanchez, que há anos encoraja as pacientes que querem engravidar, comemorou o novo estudo: “Tirar o mito de que a gravidez vai fazer com que essa paciente evolua mal da doença, tenha uma recaída, que a gravidez possa ser culpada pelo retorno da doença, isso pra mim é um mérito muito importante desse trabalho”.

Mas ela tem uma ressalva: mesmo se for protetora, a gravidez não é tratamento. “Substituir um tratamento por uma gravidez nesse momento não tem um embasamento científico realmente. A meu ver, não deve ser recomendado”, diz a médica.

A relação entre gravidez e câncer de mama é uma preocupação recente da medicina. É que até 20 anos atrás, um caso de câncer de mama em uma mulher jovem era extremamente raro. Além disso, as mulheres tinham filhos mais cedo, por volta dos 20 anos. Hoje, as mulheres escolhem esperar para ter filhos, depois dos 30, e doença está aparecendo cada vez mais cedo. Hoje, entre 10% e 15% de todos os casos de câncer de mama no Brasil são na faixa dos 30 anos de idade.

Cristiane tinha 38 anos quando soube de uma vez: estava grávida e com câncer de mama. “Ele falou: ‘Cristiane, a gente vai ter que fazer algumas opções’. Eu falei: ‘Doutor, eu posso ter a neném?’. Ele falou: ‘Pode’. Então, o senhor faz o que for possível”, lembra ela.

Mariana chegou prematura, mas cheia de saúde. “Amamentei só com uma mama, amamentei até o quinto mês”, conta Cristiane.

Adriana, por medo de não poder engravidar, congelou óvulos antes de começar a quimioterapia. “Cheguei a discutir barriga de aluguel com a minha irmã, minha tia, minha prima, minha outra irmã, muita gente que apareceu e falou: ‘Olha, se precisar de uma barriga de aluguel, estou aqui, pode me usar’”, admite.

Hoje, ela já acha que não vai precisar dessa ajuda toda. E Debora, enquanto toma remédios para prevenir uma eventual volta do tumor, vê o filho crescer, feliz.

Fonte: www.G1.com.br

** Sonhar é acreditar e realizar

http://www.youtube.com/watch?v=zMndI6nUXu8&feature=channel_video_title

* ACREDITANDO NO SUCESSO:
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De acorco com estudos, mulher que teve câncer de mama pode engravidar.


Conclusão foi apresentada na última Conferência Europeia de Câncer de Mama em Barcelona, Espanha. Entenda.

Você já deve ter ouvido falar que mulheres que trataram o câncer de mama não devem engravidar. O motivo estaria na mudança hormonal que acontece durante a gestação, que poderia tornar o câncer mais agressivo ou reincidente.

Um novo levantamento, apresentado na última Conferência Européia de Câncer de Mama (EBCC7) em Barcelona, Espanha, mostrou que essa não é uma regra e que essas mulheres podem, sim, tentar engravidar, sem que isso represente um risco para elas ou para o bebê.

Para Luiz Henrique Gebrim, mastologista da Unifesp, o trabalho apresentado na conferência é importante por quebrar o mito de que a gravidez é proibida para quem tratou o câncer de mama. No entanto, ele alerta que é preciso avaliar o caso de cada mulher separadamente. Um dos motivos para isso é a idade fértil da mulher. A maior incidência do câncer de mama está na faixa etária acima dos 40; só 10% dos casos acontece em mulheres de 34 a 40 anos. “O tratamento de câncer pode durar de 2 a 5 anos e, se depois desse período a mulher tiver mais de 40, engravidar será naturalmente mais difícil”, explica.

As que optam por engravidar geralmente são aquelas que passam por estágios iniciais do câncer e finalizam o tratamento mais rapidamente. Elas também estão em idade fértil depois de finalizá-lo. Outra alternativa bastante comum, como explica Gebrim, é o congelamento de óvulos, uma opção que deve ser feita ainda antes do início da quimioterapia, já que esse procedimento bloqueia o funcionamento dos ovários.

Mas não são apenas os aspectos biológicos que devem ser levados em conta – e não só pela mulher, mas também pelo seu companheiro. “Os dois precisam estar cientes dos riscos de uma reincidência da doença e, nesse caso, conversar sobre como será a criação do filho”, afirma Gebrim.

Manter-se ativa é fundamental

Exercícios são importantes em qualquer fase da vida. E agora você tem ainda mais um bom motivo para inclui-los em sua rotina. Um estudo realizado pela University of Northern Colorado, nos Estados Unidos, mostrou que mulheres acima dos 30 anos que praticam mais de uma hora de atividade física por semana reduzem o risco de desenvolver câncer de mama.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram os níveis de atividades físicas de 4.296 mulheres em quatro etapas da vida: dos 10 aos 15 anos; dos 15 aos 30; dos 30 aos 50 e a partir dos 50.

O resultado mostrou que o efeito dos exercícios sobre a redução do risco da doença não aparece entre 10 e 30 anos, porém, acima dessa idade manter-se ativa diminui significativamente a chance de a mulher ter câncer de mama.

Fonte: Revista Crescer

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pele artificial eletrônica com "Chip" criada por cientistas permitirá diagnóstico de doenças à distância

Cientistas criam pele eletrônica artificial que se prende à pele orgânica de maneira invisível. Ela é similar à natural em rigidez, espessura e densidade e pode transmitir frequência cardíaca e atividade cerebral à distância. A tecnologia foi apresentada em um artigo na Science .

O adesivo é carregado com diferentes sensores que podem ser usados para medir a atividade cerebral em condições normais, quando uma pessoa tem uma vida normal. A pele sensível também pode ser usada em próteses amputada ou em transmissores ligado à garganta, para facilitar a comunicação de pessoas com lesões que limitam a capacidade de falar.

Nosso objetivo foi desenvolver tecnologia eletrônica integrada à pele, de modo a ser mecanicamente e fisiologicamente invisível para o usuário", afirmou John A. Rogers, da Universidade de Illinois, líder da pesquisa em parceria com pesquisadores de Cingapura e da China.

A pele tem a espessura de um cabelo humano e é feita basicamente de um polímero com flexibilidade que se estica e adapta a rugas (como a pele natural) sem ser danificado. Ela adere ao corpo sem qualquer adesivo, simplesmente pela atração natural das moléculas da mesma substância, e você pode colocar em qualquer lugar sem causar irritações na pele.

Os pesquisadores irão se concentrar agora na melhoria do desempenho das comunicações sem fio.

Fonte: UOL Notícias
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Vacina contra tumor cerebral estende a vida de doentes terminais em até 5 anos.

Imunização foi feita para cada paciente, a partir de seu tumor.
Resultados são encorajadores, segundo pesquisadores.

Uma vacina contra um tumor cerebral deu resultados positivos em testes feitos nos Estados Unidos, estendendo a vida de doentes terminais. Os cientistas divulgaram o feito durante a reunião da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês), em Chicago, nos EUA, nesta segunda-feira (20).

Não se trata de uma vacina a ser distribuída para toda a população, como ocorre com doenças como a gripe e a poliomelite. A vacina, neste caso, é feita especificamente para um paciente que já teve esse tipo de câncer, para evitar o retorno do tumor.

O “glioblastoma” é um dos tipos mais comuns de câncer no cérebro. Sem cura, ele se espalha rapidamente e mesmo quando controlado pela quimioterapia, a taxa de reaparecimento do câncer é alta.

Os testes foram feitos em 33 pacientes em três hospitais americanos. Cada um recebeu uma vacina feita pessoalmente para ele, feita a partir de seu próprio tumor.

"A vacina induz uma resposta de defesa contra alvos múltiplos específicos do tumor que permitem que o próprio organismo do paciente lute contra sua doença”, disse, em nota, o líder do estudo, Andrew Parsa, da Universidade da Califórnia em São Francisco.

Segundo a equipe responsável, a vacina se mostrou mais segura e menos tóxica que os tratamentos convencionais. Pacientes que receberam quatro doses viveram, em média, mais 11 meses – alguns chegaram a um ano. Sem o tratamento, a maioria morre entre cinco e nove meses. Apenas 2% passam de cinco anos após o primeiro diagnóstico.

Os pesquisadores se mostraram especialmente confiantes porque a vacina gerou uma resposta de defesa em todos os pacientes que receberam doses, mesmo nos que reagiram menos. Isso, segundo eles, indica que o tempo de vida nessas pessoas pode ser estendido mais ainda, com mais estudos.

Fonte: G1 do site O Globo

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Cientistas usam vacina humana para curar câncer de próstata em roedores

Células de defesa de camundongos atacaram tumores após uso da técnica.
Feito foi descrito na publicação científica 'Nature Medicine'.

Cientistas da Mayo Clinic usaram uma vacina para humanos para desenvolver um tratamento para câncer de próstata em camundongos. A técnica dispensa o uso de quimio ou radioterapia e faz com que as células do próprio organismo dos roedores ataquem o tumor na glândula. O feito é descrito na publicação cientifica "Nature Medicine".

Os pesquisadores acreditam que o modelo de tratamento possa ser usado algum dia em humanos, com o objetivo de livrá-los do câncer e reduzir os efeitos colaterais das terapias atuais. Segundo o professor Richard Vile, imunologista da instituição norte-americana, testes clínicos poderão começar dentro de dois anos.

A vantagem da nova forma de tratamento desenvolvida pelos cientistas da Mayo Clinic está no fato de apenas as células cancerosas serem destruídas - o câncer foi induzido nos roedores para o estudo. Os tecidos em volta do tumor são poupados do "ataque" das células de defesa do corpo (células T).

A pesquisa liderada por Vile já mostrou avanços no tratamento de câncer de próstata e melanomas e é candidata a opção de terapia para outra formas agressivas de tumor como os de pulmão, cérebro e pâncreas.

Para obter o efeito desejado nos roedores, os cientistas da Mayo Clinic retiraram pequenos pedaços do material genético de próstatas saudáveis de humanos e os combinaram com um DNA "complementar" (cDNA).

Os pedaços de cDNA foram inseridos em uma cultura de vírus causadores da estomatite vesicular (VSV, na sigla em inglês) - doença que afeta animais como insetos e mamíferos. A mistura foi aplicada nos camundongos sob a forma de injeções na veia.

Isso fez com que os vírus atacassem apenas as células cancerosas, gerando uma resposta do corpo dos roedores que focassem apenas nas células afetadas pela doença.

Fonte: O Globo
Link para o vídeo: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/feito-foi-descrito-na-publicacao-cientifica-nature-medicine.html

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Uma "Vacina" contra câncer de próstata é testada com sucesso

Por Andrew Pollack


Um medicamento contra o câncer de próstata desenvolvido pela Dendreon, uma empresa de biotecnologia de Chicago, prolongou a vida dos homens que o usaram em um teste clínico decisivo, anunciou a empresa na manhã de terça-feira.

Os resultados muito aguardados podem abrir caminho para que o remédio, sob a marca Provenge, seja a primeira dita "vacina" terapêutica contra o câncer a obter licença nos Estados Unidos, depois de sucessivos fracassos em testes de medicamentos desse tipo.

Vacinas terapêuticas como o Provenge não têm por objetivo prevenir a doença, como o fazem as vacinas usadas na infância. Operam, em lugar disso, como forma de treinar o sistema imunológico do corpo a atacar o câncer, depois que o paciente adoece.

"O teste parece ter provado o conceito de que as vacinas contra o câncer podem funcionar e de fato funcionam", disse Jeffrey Schlom, especialista em vacinas no Instituto Nacional do Câncer.

Mas o sucesso do teste pode conduzir à retomada das queixas sobre a Food and Drug Administration (FDA, agência federal norte-americana que regulamenta alimentos e remédios), que dois anos atrás se recusou a aprovar o Provenge apesar de um de seus painéis de assessoria ter endossado o medicamento.

A FDA informou que desejava mais provas de que o remédio funcionava, e que esperaria pelos resultados de um teste em curso. Os resultados desse teste foram anunciados na terça-feira.

A decisão da FDA dois anos atrás despertou sérias críticas entre pacientes de câncer de próstata e investidores da Dendreon, que afirmaram que a agência não estava sendo razoável e negava aos pacientes um tratamento que poderia funcionar. As tensões se tornaram tão graves que houve um momento no qual dois especialistas em câncer de próstata, que haviam recomendado ao governo não aprovar o remédio, compareceram a uma conferência acompanhados por guarda-costas, alegando que haviam sido ameaçados.

"Por causa dessa demora, perdemos alguns bons homens", disse na terça-feira Ted Girgus, de Bellingham, Washington, que tem câncer de próstata em estágio avançado. Ele classificou a decisão da FDA como "um soco no estômago". Girgus, 65, é acionista da Dendreon, e disse que pacientes como ele estavam "contemplando o abismo". "Sabemos quais são as nossas probabilidades", disse. "Mas queremos ao menos uma chance".

Judy Leon, porta-voz da FDA, afirmou que a agência compreendia e lamentava pelos pacientes, mas que era necessário que os medicamentos cumprissem seus padrões de segurança e eficácia.

A Dendreon não revelou os resultados específicos de seu teste, anunciando que seriam apresentados em uma conferência de urologia em 28 de abril. Isso deixou alguns analistas incertos quanto ao desempenho efetivamente apresentado pelo medicamento.

Mas Mitchell Gold, o presidente-executivo do grupo, informou a analistas em uma conferência que o resultado do teste era "decisivo" e atingia as metas da empresa, e que a FDA havia concordado em que os resultados eram compatíveis com os verificados em teste anteriores com o Provenge.

Em entrevista Gold declarou que o Provenge tinha de reduzir o risco de morte em 22%, comparado a um placebo, para atender aos requisitos de significância estatística da FDA.

As ações da FDA dispararam com a notícia. Elas subiram em mais de 130% no dia, e fecharam em US$ 16,99.

O teste envolvia 512 pacientes cujo câncer se expandiu para além da glândula da próstata e que não mais se beneficiavam de terapias cujo objetivo era privar os tumores de testosterona.

Gold afirmou que cerca de 100 mil homens recebem um diagnóstico desse tipo a cada ano. O único tratamento aprovado para eles agora é o Taxotere, um medicamento de quimioterapia da Sanofi-Aventis que prolonga o tempo médio de sobrevivência em três meses, de acordo com os testes.

Mark Monane, analista da Needham & Co., diz que as vendas do Provenge pode atingir entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão anuais.

Vacinas contra o câncer do tipo que o Provenge representa são diferentes das vacinas convencionais, porque não visam a prevenir a doença e sim a estimular as defesas do corpo a atacá-la depois que ocorre. A vacina contra o câncer de colo de útero que já está em uso, Gardasil, é uma vacina preventiva mais tradicional, que funciona porque o câncer de colo de útero é causado por um vírus.

Os proponentes dizem que as vacinas contra o câncer baseadas em imunoterapia podem ser forma mais precisa de atacar o câncer do que o bombardeio de tumores com venenos, como se faz em um tratamento quimioterápico.

Em um teste anterior, os homens que receberam o Provenge viveram em média 25,9 meses, ante 21,4 meses para aqueles que receberam o placebo. Ao final de três anos, 34% dos homens que usaram o Provenge continuavam vivos, ante apenas 11% daqueles que usaram o placebo.

Com base nesses resultados, um painel de assessoria da FDA, em reunião realizada em março de 2007, votou por 13 a quatro que havia "provas substanciais" de que o medicamento funcionava, e por 17 a zero que ele era seguro.

Ainda assim, alguns dos integrantes do comitê afirmaram que as provas eram um tanto fracas porque o teste havia envolvido apenas 127 homens e seu objetivo era medir algo diferente - não se o Provenge prolongava a vida, mas se ele retardava o agravamento do câncer. E o remédio não atingiu esse segundo objetivo de maneira estatisticamente significativa. Dois meses mais tarde, a FDA se recusou a aprovar o Provenge, alegando que mais dados eram necessários.

Fonte: The New York Times

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Infelizmente o estresse favorece o surgimento de câncer

São cada vez mais fortes as evidências de que hormônios liberados em estados de tensão exacerbada agem sobre os tumores, ajudando-os a crescer e se espalhar

por Michelle Veronese | design Giovanni Tinti | fotos Gustavo Arrais

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É um sobe-e-desce perigoso. Quando o estresse aumenta a imunidade vai lá para baixo e elevam-se os riscos de o corpo adoecer. Dessa gangorra surgem gripes, dores de cabeça, mal-estar... Até aí nenhuma novidade. Mas nos Estados Unidos os especialistas do M.D. Anderson, centro de pesquisa sobre câncer ligado à Universidade do Texas — um dos maiores pólos mundiais de investigação dessa doença —, notaram que o estresse desencadeia outro arriscado efeito dominó capaz de acelerar o desenvolvimento de células malignas no organismo.

Para chegar a essa conclusão a equipe comandada pelo oncologista Anil Sood injetou células cancerosas em camundongos. Eles então observaram como a doença evoluía entre as cobaias estressadas e aquelas poupadas de situações de tensão. No grupo de roedores submetidos a várias horas de confinamento por dia — experiência que os deixava nervosos pra valer — os tumores cresceram de duas a três vezes mais rápido em comparação com os que viviam em clima de relax. O câncer ainda se espalhou pelo fígado e pelo baço nos animais estressados. Nos camundongos da turma do sossego a doença não só avançou lentamente como deixou de invadir outros órgãos.

IMAGEMTXTOlhando os tumores de perto, os oncologistas perceberam o que estava acontecendo. "Quando o estresse chega a níveis crônicos, aumenta a quantidade de hormônios adrenérgicos, da família da adrenalina", explica Anil Sood em entrevista à SAÚDE!. "Descobrimos que essas substâncias se unem a receptores nas células do tumor, acelerando o surgimento dos vasos sangüíneos que o alimentam para crescer." A descoberta acaba de ser publicada na conceituada revista inglesa Nature Medicine e reacende o debate: será que o estresse pode mesmo causar o câncer?

"Já se imaginava que a tensão constante pudesse prejudicar a resposta imunológica", comenta a médica Nise Yamagushi, presidente da Sociedade Paulista de Oncologia. "Mas o fato de ela agir na célula tumoral é um dado novo." Para o oncologista Daniel Luiz Gimenez, do Hospital do Câncer de São Paulo, a pesquisa do M.D. Anderson é um passo importante para estabelecer os elos químicos entre mente e corpo. "Mas é bom lembrar que nem sempre o que acontece em animais pode ser reproduzido em humanos", pondera.

O próprio Amil Sood, coordenador do estudo, lembra que ele e seu time não descobriram que estresse causa câncer, mas que é capaz de agravar a doença. Sua investigação revelou outro dado importante: quando os animais estressados foram tratados com propalonol, um medicamento indicado para a hipertensão porque diminui a contração dos vasos provocadas pelos hormônios do estresse, os tumores pararam de crescer e proliferar. "Se uma droga como essa é capaz de bloquear o efeito do estresse no tumor e interromper sua evolução, ela poderá se tornar muito útil no futuro", diz Sood.

Luto, divórcio e outras mudanças drásticas no dia-a-dia — muita gente se pergunta se poderiam afetar de tal maneira o sistema de defesa a ponto de abrir brechas para o câncer. Poderia ser o caso da professora Therezinha de Jesus Donati, que tratou um tumor maligno no útero dez anos atrás, quando se aposentou. "Na época eu sofria de muita ansiedade", conta ela, hoje com 70 anos. Mara Eckmann, 52, também desconfiou do impacto do estresse sobre a saúde quando, há nove anos, teve câncer no intestino. Por precaução, mudou de emprego e procurou relaxar mais. "Hoje continuo correndo muito, mas tento não me preocupar tanto", conta.

Segundo o oncologista Daniel Gimenez, a associação entre períodos de grande abalo emocional e o surgimento do câncer tem sido bastante investigada. "Podem existir casos isolados. No entanto, estudos populacionais mostraram que não existe essa relação", ele opina. Alguns psicólogos, porém, pensam diferente, baseando-se em dados coletados entre os próprios pacientes. Eles defendem que o estresse pode, sim, ser um elemento que predispõe a tumores. "No histórico de muitos doentes freqüentemente identificamos fatores de vulnerabilidade, como conflitos não resolvidos. São situações bastante presentes que, ao meu ver, podem levar a uma predisposição", afirma Elisa Maria Perina, presidenta da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia. Ela frisa, no entanto, que o estresse e a instabilidade emocional agiriam junto a outros fatores de risco, como o tabagismo, o alcoolismo, as drogas e o sedentarismo, sem contar questões genéticas.

Muitas equipes que tratam o câncer já incrementam sua abordagem terapêutica com estratégias para ajudar seus pacientes a controlar esse fator tão suspeito. Além das terapias tradicionais, aos pouco entraram no receituário massagens, ioga, tai chi chuan, meditação e técnicas de visualização. "Essas terapias reduzem o estresse e melhoram principalmente a qualidade de vida desses doentes. Se elas têm eficácia antitumoral ainda não está comprovado", diz Nise Yamagushi. E aqui vale um lembrete: por mais contraditório que pareça, a preocupação excessiva em manter-se calmo para prevenir ou vencer a doença pode trazer um resultado oposto ao esperado, ou seja, é bem capaz que você acabe estressado. Então, é bom relaxar também quanto a isso.

DEFESA DORMINHOCA


Nenhum invasor escapa do sistema imunológico. Bem que gostaríamos que esse enunciado fosse verdadeiro. Mas o batalhão encarregado de proteger o corpo às vezes é ludibriado. O pesquisador James Allison, do Instituto Sloan-Kettering, nos Estados Unidos, descobriu que certas células doentes conseguem distrair nossa tropa de defesa. Além disso, o próprio tumor excreta moléculas que recrutam as células do sistema imunológico para ajudá-lo a invadir outros órgãos. Os detalhes sobre esse mecanismo estão sendo pesquisados. E a chave para resolver tudo isso pode estar na molécula CTLA-4. Os pesquisadores já descobriram uma maneira de bloquear a CTLA-4 e estão testando métodos para associá-la a outros tratamentos contra a doença (veja quadro abaixo).

NOVAS CHANCES
Falha no sistema imunológico pode abrir um novo caminho para tratamento

IMAGEMTXT

A molécula CTLA-4 é uma das encarregadas de proteger nosso corpo, mas às vezes ela abaixa a guarda contra o câncer. Com injeções de anticorpos os pesquisadores conseguiram bloquear a CTLA-4. O sistema imunológico, então, se deu conta do erro e atacou o tumor.

DE OLHOS FECHADOS
Deixe a mente livre e imagine belas paisagens, cenários apaziguadores e seu corpo sendo curado. É mais ou menos assim que funciona o método de visualização, que ensina pacientes com câncer a usar a imaginação para tratar a doença e reduzir seus sintomas. A técnica foi desenvolvida nos Estados Unidos, nos anos 1960, pelo oncologista Carl Simonton. Mais conhecida como Método Simonton, faz sucesso entre muitos pacientes e hoje costuma ser associada a outras terapias complementares, como a meditação. "A idéia é que o doente consiga influenciar diretamente no mal, embora não exista comprovação científica de que realmente funciona", diz a psiquiatra Célia Lídia da Costa, do Hospital do Câncer de São Paulo.

Portanto, por mais que estejamos tristes devemos sempre tentar expressar ou encontrar alegria para proporcionar parcelas da felicidade. Com isso um bom filme de comédia pode fazer aquela diferença.

infográficos - Sandro Falsetti

Fonte: Saúde da Editora Abril

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